As algas marinhas podem se tornar uma importante alternativa nas dietas para o emagrecimento.
A conclusão é de uma pesquisa feita no Reino Unido financiada pelo Biotechnology and Biological Sciences Research Council.
O estudo verificou que as algas têm potencial de reduzir a quantidade de gordura pelo organismo em cerca de 75%.
O grupo liderado por Iain Brownlee e Jeff Pearson observou que o alginato, a fibra natural encontrada nas algas, diminui a absorção de gordura pelo organismo de modo muito mais eficiente do que a maioria dos tratamentos atuais contra obesidade.
Além disso, quando é ingerida antes das refeições, reveste as paredes estomacais, dando a sensação de saciedade mais cedo, o que faz com que você coma menos.
Os minerais e oligo-elementos raros presentes nas algas também são importantes para regular o funcionamento do metabolismo.
As algas na culinária japonesa
No Japão, elas existem em diversos pratos da culinária, numa diversidade de espécie. É barato e fácil de comprar.
A alga nori (do gênero Porphyra) é utilizada na preparação dos sushis. A alga wakame (Undaria) é utilizada principalmente na preparação de sopas; kombu (Laminaria japonica), uma alga bastante consistente, difícil de mastigar, é utilizada na preparação de pratos como o feijão azuki, em sopas, ou seca como snack (salgadinho); e hiziki (Hijikia fusimorme), uma alga pequena, de sabor muito pronunciado, utilizada na preparação de saladas, ou de refogados com outros alimentos.
A diversidade é grande e as possibilidades de consumí-la diariamente também. Se você quer emagrecer invista no seu consumo diário.
Dica
Além dos pratos japoneses preparados com alga, como sushis, lamen ou porções puras de alga, é possível acrescentá-las nas saladas, picando as algas que são vendidas prontas, ou em cima do arroz. Nos ensopados em geral também cai bem uma porção de alga junto. Ameniza o sabor e garante seu consumo.
No entanto, é preciso lembrar que ela só fará efeito concreto quando for utilizada em conjunto com a alimentação equilibrada e saudável e atividades físicas regulares, afinal, não existem milagres na perda de peso.
Fonte: DIÁRIO DA SAÚDE, via IPC Digital
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